É engraçado,
como sou muitas vezes bombardeada com a mesma pergunta da praxe “então quando é que te
casas?” ao qual eu respondo sempre com a mesma resposta “não me vou casar!”
Alguns ficam
atónicos a olhar para mim, como se fosse a coisa mais absurda que já ouviram na
vida, outros perguntam o porquê? E ainda tenho alguns que tentam convencer-me
do contrário.
Ora vamos lá
esclarecer as coisas. Quem decide se quer casar-se ou não, sou EU. Por isso
agradeço todos os conselhos que me dão, mas já há muito tempo que a palavra
casar, não faz parte do meu contexto futuro. Mas a palavra união de facto, essa
sim, faz parte dos meus planos, a médio prazo.
Para mim a
ideia de casamento, passou ao lado, ao longo dos anos, ao ouvir familiares dizer
que hoje em dia não é uma aliança no dedo que vai fazer a diferença, que um
papel assinado não muda nada.
Porque a ver a quantidade exorbitante que se
gasta, fez-me pensar mil e uma vezes, se valerá a pena. Quando esse dinheiro pode ser investido num lar, pela qual vamos os dois viver debaixo do mesmo tecto.
Tendo em conta que as
famílias de ambos os lados são enormes e, ou convidamos todos ou não se convida
ninguém, para não falar de amigos de longa data, que sempre estiveram do nosso
lado, para o bem e para o mal. Nesta altura especial para nós não os iriamos
convidar?! É a mesma coisa, ou convidamos todos ou não convidamos ninguém.
Por isso, olhando
para o presente, e receando um pouco o futuro, porque não sei o que acontecerá,
gastar essa pipa de massa não faz parte dos meus planos.
Por isso da próxima vez
que se lembrarem de me perguntar quando vou casar, vou pedir para passarem no
blog :)
Penso exactamente como tu. E o amor, para mim, não pode ser traduzido num mero papel.
ResponderExcluirNisso tens razão, nem sempre é fácil traduzir para o papel :)
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