Hoje é terça-feira de Carnaval, o dia em que podemos ser o
que quisermos… Vestir-nos a rigor e desfilar pelas ruas atirando serpentinas e confettis.
Rir à gargalhada, fazer pequenas partidas, porque afinal é Carnaval e ninguém leva a mal!
Confesso que este dia, passa-me ao lado, completamente… Já
gostei muito mais do Carnaval do que atualmente. Antes era feriado, todos
ficavam em casa para comemorar este dia… Hoje em dia, alguns tiram o dia para
férias, outros tem que trabalhar, e ainda há quem faça ponte…
Para além disso, o Carnaval tornou-se consumista, como outras
datas, o S. Valentim, o dia mundial da criança, dia do pai, dia da mãe, entre
outros tantos… De um dia simbólico, passaram a ser dias de consumismo puro, em que o
que importa são as prendas, são os adereços, as roupas, as flores…
Lembro-me de comemorar o Carnaval, com as minhas primas mais
velhas e irmos procurar roupas antigas das nossas mães, dos nossos avós, e sim
trajar-nos a rigor para esse dia, sem sermos reconhecidas e não gastarmos
dinheiro em roupas pipis.
Fazíamos os confettis com revistas e jornais, furando-os com
um furador. Pintávamo-nos com a maquilhagem que havia das nossas mães e
chegamos mesmo ao ponto de pintar a cara com cinza da lareira da nossa avó…
Resumindo, eram bons tempos… E bastante simbólicos, muito
mais do que atualmente.
No entanto, é apenas a minha opinião. Sempre me incutiram
que o que mais importa são o significado das coisas, dos dias, das ocasiões...
Desejo-vos um ótimo dia de Carnaval :) porque para mim será um
dia de descanso!
Um bom dia de Carnaval, para mim também foi dia de descanso :)
ResponderExcluirLamento informar mas todos os dias de algo só foram inventados para tirar algum proveito. O consumismo é o maior beneficiário, é verdade, que até transformou a páscoa cristã num frenesim de ovos e coelhos de chocolate, misturado com umas amêndoas... Mas pior é que agora as crianças celebram o Halloween mascarando-se como se fosse carnaval. Costumava também ser outro tipo de «festa» mas claro que, essa não obrigava a quase nenhum consumismo e assim é como se fosse carnaval duas vezes ao ano. E as lojas se enchem de preto e laranja, de abóboras de plástico, de fatiotas de bruxas, de narizes feios e verruguentos, de chapéus pretos pontiagudos, de doces em forma de morcego, enfim. Já dá para entender a «coisa».
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